Tuesday, April 21, 2009

Just another regular two guys.

I don´t wanna stay. Take me by the hand, lets run away.
We will leave it all behind, get a fresh start. No one needs to know...
I´ll hold the pain, release me. I´m strong enough.

Monday, April 20, 2009

Diário de um velho

Podia dizer mil e uma coisas, podia gritar e espernear, podia escrever folhas até gastar todas as arvores e todo o papel e toda a tinta; tudo se resumia a uma palavra.

Podia ir para todos os sítios possíveis e imagináveis, podia procurar em todos os recantos escuros, em todos os bancos de jardim, em cada pedaço de areia da praia, que tenho a certeza que nao te encontrava.

És quem mais feliz me faz, quem me compreende e quem me ouve, quem sabe todo o mais pequeno pormenor meu, quem sabe todos os meus medos, quem ouviu as minhas alegrias, quem esteve presente quando precisei, quem me deu a mão quando à minha volta todos se afastavam.

És a maior, e eu gosto de ti.

Mas diz-me, onde estás?

Tin Man

Conserta-me. Pega nas peças de mim que estão estragadas, partidas, amolgadas, ferrugentas, e usa a tua magia, faz como quiseres, usa os teus contactos secretos, mas traz-me novas.
Desmonta-me todo se for preciso, começa do zero, limpa as partes que estão sujas... Quero ficar inteiro, quero ser normal, quero poder sorrir, quero andar, quero olhar o céu, quero parar e ver que tudo está bem, que o pior já passou.

Leva o teu tempo, não tenho pressa. Acredito que vai ser melhor, confio em ti, e sei que vais dar o teu melhor. Tenho apenas um pedido para ti.

Não quero coração...

Sunday, April 19, 2009

what if ... ?

E se tudo fosse diferente?
Se o meu acordar fosse na casinha junto à praia, com a cama de rede no alpendre, e a janela de madeira de onde pudesse sentar-me a ver o mar, todos os dias;

Saía da cama com cuidado para não te incomodar, e parava, não querendo abalar o teu mundo. Observava-te minuciosamente, cada traço do teu rosto, a tua mão a sair debaixo da roupa, o teu respirar calmo e pacífico, a tua beleza arrebatadora...

Passeávamos lado a lado, de pés descalços na areia, calados, cada qual no seu mundo fechado. Sentava na areia, e tu pousavas a tua cabeça no meu colo. Deixavas que passasse os dedos no teu cabelo, na tua face, deixavas acarinhar-te. Fazias-me sentir bem, falavas comigo, e fazias-me alegre.

E de noite, ficávamos os dois, na cama de rede, juntinhos, a ver o escuro do céu pintalgado de estrelas, entrelaçados um no outro... Na casinha junto à praia, só minha e tua, onde mais ninguém entrava.

Ai, se fosse assim, diferente...